No alto da torre ela adormeceu. Esquecida, distante, esperando…
Resgatá-la deve ser a principal batalha do guerreiro.
A torre é alta. Há chuva. As paredes são escorregadias.
Monstros imaginários são tão reais…
No campo tudo é conhecido. Mas a visão da torre incomoda.
Dê-me asas! Clama o guerreiro.
Da janela da torre, ela ri. Não há tristeza, há esperança.
O peso de ser quem não nasceu pra ser esmaga a consciência.
Do alto da torre a alma brilha e ri. Venha me resgatar.