Ode À Resiliência

Aprendemos com os erros, e daí?

Imagine que pra todas nossas ações na vida tivéssemos um mapa gravado em nosso celular que nos informasse sempre o melhor caminho a seguir. Que faculdade devo fazer? Consulte o seu mapa que lá terá a resposta. Será que esse relacionamento é o ideal para mim? Consulte o mapa… Vou ou não vou a essa festa hoje? Devo tentar montar esse negócio que tenho na cabeça? Invisto ou não nessas ações? Saio da empresa e aceito a proposta que recebi? Caso ou compro uma bicicleta??? Acordamos já tendo que tomar decisões: que roupa vestir, o que tomar no café, ler o jornal ou ver o noticiário na TV, e assim seguimos o dia todo, a vida toda…

Os que me conhecem um pouco melhor sabem que uma de minhas curiosidades é a astrologia. Estudei um ano, fiz alguns mapas para amigos e familiares e continuo consultando o meu, mas nada de fazer para mais ninguém, dá muito trabalho e necessita um nível de aprofundamento que demanda um tempo que não posso e não tenho interesse em dedicar, ler o meu já me dá muito trabalho… Digo isso apenas para informar aos amigos que nesse texto vou excluir a astrologia, não por não acreditar pois, na verdade, astrologia não se acredita, se conhece ou não e, ao conhecer, assim como um lei de física, entende-se, percebe-se e respeita-se. Vou excluir pois implicaria em ter que contar que todos que lerem esse texto teriam que fazer seus mapas e a proposta é trazer questionamentos que se esgotem com a leitura desse próprio texto. Mas fica a dica para os mais curiosos.

A vida é feita de escolhas, sempre que optamos por um caminho, por uma proposta, estamos abrindo mão de todas alternativas. Em Economia encontramos paralelo na chamada Lei da Escassez ou no conceito do Custo de Oportunidade que nada mais é que a relação básica entre escassez e escolha. Ao tomarmos uma decisão deixamos de lado todas as alternativas com suas vantagens e oportunidades. Optamos. Ganhamos e perdemos.

Quando falamos como empresários as escolhas sempre custarão dinheiro, sempre. Entenda isso como gasto direto de recursos financeiros ou gasto de tempo que, como sabiamente diz o ditado popular, é dinheiro. Ao optar por investir meu tempo escrevendo esse texto, abri mão de fazer outras coisas acreditando que esse caminho seria mais interessante para os meus objetivos. Caso não dê certo, perdi tempo e perdi dinheiro. E aí viria alguém pra consolar dizendo: “Mas aprendeu com isso!”. E é exatamente essa questão: aprender com erros é muito ruim. Toma tempo, dinheiro e motivação. Ninguém gosta de ficar errando muito. Chega uma hora que podemos até desistir, seja por falta de ânimo, por falta de tempo ou por falta de dinheiro.

A verdade é uma só: o fracasso não ensina que caminho devemos tomar, só o sucesso ensina. Fracassar mostra caminhos que não devemos seguir, tudo bem, mas qual caminho seguir então? Vamos tentando novamente por outros caminhos torcendo para que o acerto venha antes do fim do ânimo, do tempo ou do dinheiro.

Quando vamos trabalhar numa empresa, é como se entrássemos num carro que já descobriu boas estradas para circular. Poderemos ver derrapagens, erros, mas uma rota de acerto já foi traçada e nos beneficiaremos desse conhecimento. Esse raciocínio serve também para quando optamos por adquirir uma franquia, compramos caminhos já definidos. Mas quando optamos por montar nosso negócio, essa rota não está traçada, caberá a nós descobrir os caminhos e aí entra o que escrevi, me alimenta e que, pretensiosamente chamei de:

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