Ela clama por liberdade e prazer.
Doces prazeres dos sentidos.
O sabor, o perfume, o tato, o som, imagens…
Tudo que a agrada, atrai.
Viaja do passado para o futuro.
Em segundos.
Incontrolável, ri:
“Pobre guerreiro, essas armas não me dominam.”.
E segue roubando tempo,
roubando vida.
Teme apenas a calma.
“Não te deixarei dominar! Sempre que vier, trarei lembranças,
preocupações, desejos.”
Desarmando-se o guerreiro ri:
“Mente, descobri o silêncio, acalma-te.”