A paz é sempre o objetivo. A paz de espírito vem quando a alma está alimentada. O alimento da alma é caro, pesado, difícil… mas apenas com ele a alma se sente saciada.
É preciso estar preparado, sempre. A alma é exigente, cobra, mas é frágil. Incomoda. Ela só aponta a direção para o que a alimenta. Cabe ao guerreiro preparar seu corpo, suas armas, seu espírito para saciá-la. Ou escolhe viver no escuro.
Na paz não há alimento. Na guerra, nas lutas, nas conquistas é que se acham os alimentos da alma. Atenção, foco, disciplina, resistência física, emocional… Criar esses músculos a cada dia para as batalhas que invadem a paz. Esse é o objetivo do guerreiro. Sempre estar atento e preparado. Os inimigos são muitos e surgem do nada, de lugares desconhecidos, de lugares conhecidos. Surgem sempre, a cada momento.
Atormentam.
Incomodam.
Devem ser vencidos. A alma precisa disso.
A cada vitória, músculos.
Mar calmo não faz bons marinheiros.