Meu filho não se concentra! Nem eu!!!

Perco a concentração com muita facilidade, o que fazer?

A falta de foco está se transformando na grande vilã do mundo moderno. Perda de produtividade no trabalho, dificuldade no processo de aprendizagem, pouca ou nenhuma retenção de informações, são situações que têm colocado empresas, pais, professores e pessoas preocupadas com seu desenvolvimento pessoal, em estado de alerta.

Pesquisas, livros, artigos, palestras, estão acontecendo, simultaneamente, em vários lugares do mundo visando entender e apresentar motivos e ferramentas que justifiquem e auxiliem no processo de concentração. Remédios foram criados, sites desenvolvidos, cursos ministrados, todos com um único e simples (nada simples) objetivo: fazer você ter mais foco e mais atenção.

A linha de estudo que mais me atrai é a que contempla a interseção entre as questões neurológicas com as psicológicas, algo próximo a neuropsicologia. Entender como o cérebro reage, fisicamente, aos sentimentos; entender como a liberação de um hormônio natural pode provocar uma sensação de bem estar emocional; entender como o olfato, considerado um dos mais fortes provocadores de lembranças, funciona ativando regiões do hipocampo e do córtex trazendo à mente recordações; Jung e Neurociência… Essas questões, essa mistura de funcionamento químico, físico com emoções, é o que me levou a me autointitular neurocurioso. E isso tudo começou com uma simples pergunta feita a mim mesmo há pouco mais de um ano: Como faço para os alunos de minha escola aprenderem inglês melhor? Depois disso foram horas e horas de leitura, de vídeos, de testes…

Eu precisarei de vários posts para apresentar todas as possibilidades que já estudei e apliquei na Focus Idiomas, mas trago hoje a mais relevante e que têm sido repetida em diversas pesquisas e estudos realizados nos mais conceituados centros do mundo: a motivação.

Sim, a primeira ferramenta e a mais eficaz para manter o foco é termotivação. E motivação, nesse caso, não precisa ser sinônimo de euforia, alegria contagiante, nada disso. Motivação é ter um motivo real para realizar uma ação. Se a ação for feita de modo que gere prazer, melhor ainda, se não for, que seja por um objetivo concreto que, no final, dará a famosa sensação de dever cumprido.

Mas como fazer para estudar biologia com prazer se o que eu gosto mesmo é de português? Tenho que fazer redação? Mas o que eu gosto é de matemática! Se o processo de estudo puder ser divertido, lúdico e ter, ao final, a sensação de dever cumprido, a motivação terá sido atingida. Mas se o processo de estudo for mecânico, chato, repetitivo… o tempo parecerá eterno e a retenção das informações, se houver, será de curto prazo, ou seja, só servirá, se muito, para a prova do dia seguinte.

Estudar, preparar um relatório, ler um livro indicado pela escola, ir à academia de ginástica, tudo pode ser feito de modo prazeroso, basta descobrirmos um jeito, um modo de fazer que nos seja prazeroso.

O mais importante para se ter foco é estar motivado com a tarefa a ser realizada. Como você pode ficar mais focado em suas atividades? Como fazer para não se distrair com whatsapps, facebooks, mensagens, etc? Nos próximos posts vou trazer algumas dicas que poderão ajudar, mas enquanto isso, veja como você pode pegar uma atividade atual que acha chata e tentar fazê-la de modo mais agradável. Qualquer dúvida, me mande emails que ajudo na tarefa, pois isso pra mim, é motivante!

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